19/03/2018, segunda-feira
Foto: Carlos Gossel
Tabatinga (AM) – Sábado passado dia (17/03) os professores da rede municipal se reuniram na quadra de esporte da escola estadual Pedro Teixeira para tratar de suas reivindicações referente ao reajuste salarial de 5% a 10% dependendo do tempo do professor, enquadramento dos professores que se encontra em negociação e sobre o restante do abono salarial Fundeb.
Na reunião foi montada uma comissão para negociação com a Administração com os itens de reivindicações, mas o de imediato o reajuste salarial. Também foi cogitada manifestação ou greve, mas o secretário de Educação, Valdiney, disse que não é necessário. Conforme o andamento da negociação verão se será necessário greve ou manifestação.
Segundo os professores o abono de dezembro/2017 foi pago irregularmente, com valores diferenciados devendo ser um único valor, não distinguindo de efetivo ou contratado. Foram R$ 6.800.000,00 distribuídos irregularmente. Os professores também reclamam que o valor deveria ser de 100%, para os professores, sendo que foi distribuindo 60% e de forma irregular com valores diferenciados.
Sobre o reajuste salarial, os professores não estão aceitando a tabela de reajuste atual das classes A, B, C, D e E.
Sobre o enquadramento, estão questionando que os professores que entraram 1993 estão ganhando menos que os professores que entraram agora, do concurso de 2014, e esse enquadramento tem que ser revisto para que haja uma base salarial igual, o que diferencia é o tempo de serviço.
Sobre a Data Base da categoria, os professores informaram que a dos professores do município é em março, e dos professores do governo é em janeiro, e isso faz o professor perder pela diferença de três meses, sendo que2014 foi o último ano de reajuste salarial.
Jackson Gonzales, presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos do Município de Tabatinga – SINTEP, o mesmo estará entrando com um documento na prefeitura de Tabatinga mostrando o que resolveram na reunião efetuada sábado passado (17/03), “sendo o ideal 15% de reajuste real para o professor”, comentou o presidente do SINTEP, completando comentou “dinheiro tem”.
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