Fotos: Carlos Gossel (De cima para baixo: 1 - Fronteira bloqueada, 2 - Proprietário de Tuk Tuk´s, 3 - Trânsito complicado no lado brasilerio, 4 - Representante dos tuk tuk´s na Prefeitura de Tabatinga)
Tabatinga (AM) – A fronteira terrestre
entre Brasil e Colômbia foi fechada, com caminhões e tuk tuk´s, nesta manhã da quinta-feira
dia (18/01).
Os proprietários de Tuk Tuk´s colombianos bloquearam a avenida da
Amizade que liga os dois países. Nenhum veículo entra ou sai. O trânsito ficou
complicado se formando uma fila de carros e motos no lado brasileiro.
O trânsito está sendo controlado pela Guarda Municipal no lado brasileiro.
A principal reivindicação dos
proprietários colombianos é a não cobrança da taxa para circular na cidade de
Tabatinga.
Segundo o presidente de uma das associações de
transporte público de Tuck-Tuck (Triciclo), Luis Afonso Marques, em uma
entrevista dada à Rádio Nacional do Alto Solimões, eles fecharam a fronteira
devido à uma taxa de R$ 600 anuais, cobrados pela Prefeitura de Tabatinga
para a circulação dentro do munícipio. Ele afirma que o preço está alto e
que isso nunca aconteceu na fronteira. E espera que as autoridades dos dois
países negociem o preço da taxa cobrada.
Conforme informou a Rádio Nacional do Alto
Solimões a reunião aconteceu no prédio da Prefeitura de Tabatinga entre as duas
autoridades. O encontro que foi as portas fechadas durou cerca de uma hora.
Segundo o prefeito de Letícia José Araújo,
o prefeito de Tabatinga Saul Nunes Bermeguy concordou em suspender a medida da
cobrança de taxa para os Tuk-tuk, combis (coletivo) e caminhões por
alguns dias, até que marquem outra reunião entre as autoridades para tomarem
novas decisões.
Saul Nunes Bermeguy disse que vai continuar
defendendo os moto-taxistas, taxistas, que se acham prejudicados com a entrada
de tuk -tuk, mas resolveu por enquanto suspender as cobranças e serem revistas
o preço cobrado.
Com essa decisão, a fronteira foi reaberta
por volta das 11h, de hoje, quinta-feira às 19h, com a entrada e saída dos colombianos e brasileiros
restabelecidas.
Seja o primeiro a comentar
0 Comentários