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Blog de Tabatinga

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#Amazônia - Estudo sobre megaprojetos na região amazônica está com consulta pública aberta

20/01/2017, sexta-feira

Foto: FGV

A iniciativa visa construir diretrizes para aprimorar as políticas públicas e as práticas empresariais em territórios que recebem grandes empreendimentos na Amazônia e está com consulta pública aberta até 12 de fevereiro.

O Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV (EAESP) e a International Finance Coroporation (IFC) do Banco Mundial, são parceiros no projeto “Grandes Obras na Amazônia: aprendizados e diretrizes”. A iniciativa visa construir diretrizes para aprimorar as políticas públicas e as práticas empresariais em territórios que recebem grandes empreendimentos na Amazônia e está com consulta pública aberta até 12 de fevereiro.

Historicamente, a região amazônica é descrita como terra de infindáveis riquezas naturais e nas últimas décadas tem sido alvo de grandes investimentos em mineração, megaprojetos hidrelétricos e corredores logísticos estratégicos. No entanto, o quadro de desenvolvimento ainda é muito vulnerável, com 98% dos municípios da região abaixo da média do país no Índice de Progresso Social (IPS), sendo que as dez cidades com os pioresÍndices de Desenvolvimento Humano (IDH) em todo o território nacional também estão situados na Região Norte. A renda per capita também é 26% inferior à média nacional e apenas 36% das residências contam com saneamento básico. Na zona rural, a Amazônia é o principal palco de conflitos fundiários violentos do Brasil.

Diante desse cenário, a iniciativa “Grandes Obras na Amazônia” parte de dois diagnósticos básicos a esse respeito. O primeiro deles aponta que os megaprojetos de infraestrutura e mineração são invariavelmente planejados, implementados e medidos conforme expectativas criadas no âmbito setorial e segundo metas macroeconômicas de alcance nacional, com pouca ou nenhuma conexão com as reais demandas sociais geradas local e regionalmente. O segundo identifica a inexistência de mecanismos que possibilitem consolidar aprendizados do passado e evitar equívocos ainda recorrentes. Sem referências de boas práticas que possibilitem mínima previsibilidade e adequada gestão de riscos, empreendedores e investidores também se expõem a adversidades, de ordem reputacional, operacional, financeira e judicial.

Os interessados em saber mais informações sobre a iniciativa e contribuir com os estudos sobre o tema devem acessar o site do projeto.

Fonte: Site da FGV

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